UM AMOR DE VERÃO

Foi o teu sorriso que me conquistou. O teu olhar tímido que me enfeitiçou.

E, de repente ganhei coragem para falar em direcção a ela mas a pensar no “não”, e cada vez que me aproximo dela mais o “não” fica audível na minha cabeça.

“E se ela não gostar de mim?”

“E se ela não quiser falar comigo?”

Tanta incerteza e tão pouco tempo para tomar uma decisão, os meus pés caminham em direcção dela mas não sou eu quem esta no comando. Ninguém me esta a empurrar, não sei o que está acontecer.

Chegou a hora, o que lhe digo?

“OI?”

“És muito gira?”

“Podes dar-me o teu insta?”

Não sei o que lhe dizer.

Então ela sorri. Simplesmente olha para mim e começa a sorrir, e a minha resposta imediata ao seu sorriso foi corresponder da mesma maneira, sorrindo para ela.

Pego na mão dela, e peço-lhe para dançar, ao que ela aceita. SIM ELA ACEITOU! Mas eu não sei dançar, e agora? O que eu faço? Como vou começar?

Como te tinha dito antes, eu não sei porque nem como, mas eu não estava em mim, não me sentia em comando de mim mesmo. Simplesmente deixei o momento fluir por si mesmo.

Encosto-me a ela, pego na sua mão coloco-a no meu peito, e começo a dar uns passos de um lado para o outro. Sou sincero, nos primeiros passos ainda lhe pisei o pé, mas logo nos coordenamos e deixamos nos guiar pela música.

...

Beijinhos,

#Reflexo

textos